Literatura

A louca do Dom Casmurro
 



Este antipático senhor solitário, frustrado e com ares de fidalgo é encantador para alguns mas, para os estudantes de pré-vestibular ele é um terror. Quando Sr. Assis escreveu este livro com toda certeza ele não estava imaginando que hoje teria uma linguagem quase que desconhecida, quase que outro idioma, com termos como, "ares de fidalgo"; "brincar de sisu"; "amuado". Mas meu caro leitor, se vocês esta estudando para o vestibular não se assuste, pense em como você será enriquecido com esse romance realístico (caracteristica do próprio escritor), onde a vida de um homem se transforma e se reforma, onde é mostrado a natureza humana, o poder da mente, o quanto os laços afetivos podem ser abalados e como pode ser superficial a visão do amor. Enxergue, caro leitor, nas linhas gramaticamente bem redigidas a emoção deste personagem.

"Os olhos continuaram a dizer coisas infinitas, as palavras de boca é quem tentavam sair, tornavam ao coração caladas como vinham."
"Tudo se teria passado sem mais nada, se Deus não houvesse escrito um libreto de ópera, do qual abrira mão, por entender que tal gênero de recreio era improprio da eternidade [...] Deus é poeta."

São esses diamantes citados à cima que valem a leitura, são diamantes porque para um leitor leigos passam despercebidos como carvão, mas para amantes da literatura são valiosíssimos.

Leia.





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O Escritor Compulsivo : Leandro Carvalho



"PLENO ATAQUE

te acerto como a pedras
te disponho
como a simples moedas.
te compro e te vendo...
e no fundo 
tanta coisa pretendo
sem pretender...
cada flecha é um beijo doloroso
mais a mim que a você.

te acerto como a pedras
te acerto como a águas.
na esperança que a erosão que machuca
nos torne um só.

te acerto como a pedras
me acerto como a facas.
te erro como linda ironia
e minhas águas inda procuram
o silêncio pacífico dos teus rochedos!"


Quando entrevistei Leandro Carvalho, perguntei se ele é poeta, autor ou sonetista mas ele simplesmente me disse: “Sou um escritor compulsivo com uma quedinha na poesia”. Tive o privilégio de ler alguns de seus manuscritos, e eu que sou admiradora neste tipo de habilidade me encantei com os versos, desde então tornei-me fã deste poeta-amigo. O segundo filho da Mãe Lurdes (xD), mora atualmente no Litoral paranaense, mas nasceu em Curitiba no mês de dezembro no dia 18 do ano de 1987. Tem como habito trabalhar voluntariamente para uma associação não governamental, talvez esse habito saudável e revigorante tenha lhe dado muitas inspirações, pois seus poemas denotam valores sociais e valoriza o amor, muito mais do que simples sentimento. No poema “Novos Valores” ele diz: “Em busca de um rumo com olhos fechados esquece-se o prumo em novos valores” exemplificando que com o passar do tempo os valores se renovam ao bel prazer. Bom aí vai a entrevista:


Becky: O que te motivou a escrever
Leandro: O que me motivou a escrever, foi justamente um defeito: a timidez. visto que era (ainda sou, as vezes) muito quieto, me tornei bastante observador. e como pessoas quietas não falam o que observam, resolvi escrever...
Becky: Quais são seus autores preferidos?
Leandro: Como já diria Mário Quintana, temos confluências. e o meu preferido é justamente esse irônico poeta.
Becky: Você lembra a primeira vez q escreveu um verso/poema/musica ou soneto?
Leandro: A primeira vez que escrevi um poema foi em uma aula de português na sétima série. era sobre medo. foi uma sensação tão boa escrever, que resolvi continuar. nada muito planejado...rsrs
Becky: Onde podemos encontrar mais dessas jóias?
Leandro: Meus poemas estão no site recanto das letras (Click Aqui)
Becky: Acha que foi influenciado por alguém?
Leandro: Influenciado? talvez minha irmã, com quem na verdade
--> não me dava muito bem, mas desde pequeno via ela lendo poemas e escrevendo, ouvindo legião urbana. isso fez com que eu tivesse uma tendência a me aproximar das letras.
Becky: Como você soube que pode fazer isso?

Leandro: eu soube que conseguia fazer isso, quando meus poemas deixaram de ser um punhado de emoções e passaram a ter mais subjetividade e conteúdo.

O poema à cima pertence a este escritor compulsivo, e no canal Beckylandia On tem uma demo caseira de uma musica composta por ele. =D 



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O escritor: Fernando Pessoa


A 123 anos atrás nascia em Lisboa Fernando Pessoa,considerado um dos maiores poetas portugueses e escritores mundiais. Ele escreveu seu primeiro poema aos 7 anos, um garoto prodígio que teria estudado num Liceu britânico, o que explica o fato de seu baú com mais de 2000 obras esta na biblioteca britânica e não em Portugal.
Fernando Pessoa escreveu que quando falecesse haveria apenas em sua biografia duas datas, a de seu nascimento e a de sua morte, pois manterias todas a outras com ele, esse tipo de atitude de conservar sua vida e expressar seus sentimentos estão presentes em todos os seus versos.
Ele fala sobre o sentimento de forma que fica claro que deve ser demonstrado, em todas as formas possíveis, sempre é colocado com fundamental para uma pessoa sabia e mas não prática.
Fernando Pessoa morreu em 1935 no dia 30 de Novembro.

Fonte: Varias pela internet.

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 Os Conde de Monte Cristo


Esta obra francesa pertence à Alexandre Dumas, um francês que escreveu best-sellers no Séc.XIX, filho de militar e escrava. Pode-se dizer que sua origem têm muita influencia em suas obras pois todas elas declaram as diferenças socio-economicas e a bravura de soldados franceses. "O Conde de Monte Cristo" é uma de uma serie de obras literárias dele que se tornaram filmes, porem nenhum destes filmes seguiram fielmente o livro, uma infelicidade para aqueles que não apreciam uma boa leitura. A historia trata de um jovem marinheiro que por ter se apaixonado por uma formosa e doce jovem se torna vítima de seu próprio amigo oportunista, invejoso e ganancioso. Por causa de uma armadilha, Edmund é preso acusado de atentado ao Imperador Napoleão, na prisão conhece um sábio que o ensina literatura,línguas,costumes... enfim, como ele se torna Conde? Só lendo para saber!
"Não cometa o crime pelo o qual você paga a sentença"...(O Conde de Monte Cristo)
Fonte: Lembranças de uma época onde meu mundo estava impresso em páginas antigas. 


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A Cidade Do Sol
Khaled Hosseini


O livro "A Cidade do Sol" é um best-seller de um escritor afegão, conhecido mundialmente pelo seu primeiro livro chamado "O Caçador de Pipas" que veio a se tornar um filme. Foi assim que um escritor afegão encontrou uma forma de contar ao mundo o seu mundo. Em "A Cidade do Sol", ele expõe como as mulheres afegãs foram oprimidas e ridicularizadas, como as vezes são forçadas a tornarem mulheres aos 14 anos, terem filhos aos 15 e casar com homens de mais de 40 anos. No livro trás as 2 historias paralelas divididas em IV partes, a de Mariam que cresceu em Herat, no interior do país como a filha bastarda de um empresário e que se depara com situações como ver sua mãe cometer suicídio e perceber que tudo que seu pai lhe dizia era uma grande ilusão. E a de Laila que cresceu em Cabul, na capital, com um pai professor e sua mãe que esta em depressão profunda depois que seus dois irmãos mais velhos,que ela mal conheceu, foram para a guerra. É interessante como as historias se misturam e como essas duas mulheres aprendem a conviver e a se tornarem companheiras para se protegerem do mesmo mal.

"Na soleira, fez ele prometer que não haveria despedidas. Fechou a porta e podia senti-la estremecer com os golpes dos punhos de Tariq. E ficou recostada ali, com uma das mãos agarradas à barriga e a outra tapando a propria boca, ouvindo-o jurar que voltaria, que voltaria para ela." (A cidade do sol parte II cap.25 - Laila e Tariq o romance)

Fonte: Minhas concepções sobre o livro.


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O Mercador de Veneza
William Shakespare
"Imagem: Meu livro adquirido magicamente, diretamente de Novembro de 1970
pela União Brasileira de Escritores - Clube do Livro"

O Mercador de Veneza é uma obra Shakespereana escrita por volta do ano de 1500 (ano não definido). Trata-se de uma drama misturado com o fantástico senso de humor de Will. A historia passa-se em Veneza, e começa sua primeira cena em um marco histórico de Veneza a Ponte Rialto, construída no século XVI. Um agita que sente seu negocio ameaçado por um mercador compõe uma forma de fazê-lo falir. Essa obra é apresentada no Brasil em forma de um uma historia inspirada de Ariano Suassuna chamada "O Santo e a Porca" onde se é prometido como forma de pagamento da dívida um pedaço da pele das costas, contudo sem qualquer gota de sangue. O Mercador de Veneza é um clássico que já foi reproduzido para o cinema, com Al Pacino e Joseph Fiennes (Que fez o "Bardo"* em "Shakespeare Apaixonado".), mas a mágica esta em folhear cada página da peça e criar a imagem dos personagens dentro da nossa mente.
Nota: "Bardo de Avon"  é o apelido de William Shakespeare. Bardo é sinonimo de "Trovador" ou contador de poemas cantados ou encenados. "Avon" é devido ao lugar de nascimento de Shakespeare "Stratford-upon-Avon".
Fonte: Livro "Shakespeare Vida e Obra" e minhas anotações da biblioteca do ano de 2004.